E o que fica?

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E o que fica?
Quando você junta as roupas de frio com as de calor
quando a mala vazia se torna cheia
quando a sua mão bate a porta

E o que fica?
Quando a gente sabe que não se verá mais
quando o meu querer não encontra com o seu
quando o “oi” é amargo
é frio
e queima

E o que fica?
Quando todos os planos acabam
quando o futuro já se foi
quando o “nós” desata

Eu era sua,
eu achava que era sua
Eu esqueci de mim
eu achava que nunca mais precisaria lembrar

E o que fica
É tudo que não era pra ir
É tudo que você não conseguiu levar
e deixou

Ainda bem
melhor assim

Ainda bem
Que o que fica
quando tudo acaba
sou eu

inteira

 

 

Arrume-se primeiro

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Antes de tentar se consertar com outra pessoa, arrume-se primeiro. E não é só colocar a melhor roupa e passar perfume (isso é consequência). Olhe para dentro, lá para aquela partezinha do coração que você esconde de todo mundo. Ninguém está te vigiando, ninguém vai ver. Pode olhar.

Sem medos, reveja seus princípios, seus sonhos, seus desejos. Talvez as metas de 2013 não sejam as mesmas de hoje (então porque você mantem as mesmas manias?).

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Aos Jovens

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(por: Danuza Leão)

Você, que tem 20, 30 ou 40 anos, fique alerta: essa idade vai passar, e mais depressa do que imagina.
Não perca tempo, por favor, sofrendo porque a mãe ou o pai sei lá o quê.
Nada importa; quem tem 25 anos deve aproveitar a vida a cada segundo.

Talvez seja inútil dizer isso, porque quem tem 25 não ouve os mais velhos, mas é muito bom ter 25. Não importa se o dinheiro está curto, se foi abandonada pelo namorado, se o futuro é incerto. Nessa idade, não há futuro certo ou incerto, há muito mais: há futuro.

Aproveite; se estiver triste em casa nesse domingo, sem amigos, nem amores nem dinheiro, pense: sou jovem, tenho uma vida pela frente. Isso é melhor do que todas as glórias do mundo, só que ninguém diz isso aos que têm 25.
A mim, ninguém nunca disse.
Não dizem talvez por inveja; é mais fácil mostrar que a vida é dura, que é preciso estudar, trabalhar -o que também é verdade; mas ninguém pega uma menina ou um garoto de 25 pelos ombros, sacode, e diz: “Você tem 25, não se esqueça disso um só minuto, viva sua juventude. Aproveite e viva, porque ela vai passar”.

E passa. Não que aos 50 não se tenham outras alegrias, outras compensações; mas saber que os de 25 não se dão conta do que estão vivendo é quase revoltante. Seria preciso que eles pensassem, de hora em hora, a cada minuto: “Tenho 25 anos”.

Nessa idade não temos obrigação de nada, a não ser a de sermos felizes. Se o seu time perdeu o campeonato, se os juros estão altos, se o Waldomiro não foi preso, olhe para seu joelho, bote uma saia bem curta e vá dar uma volta no quarteirão. Coma um sanduíche bem engordativo, beba um refrigerante não-diet, deite num banco de praça, de preferência debaixo de uma árvore, e olhe o céu através das folhas, mais lindo do que a mais linda renda francesa. E respire fundo, muito fundo, pensando em tudo que pode e ainda vai poder fazer durante muito tempo, isto é: qualquer coisa.

Ache graça em tudo, ria de tudo. O dinheiro está curto, o namorado sumiu, a melhor amiga fez uma falseta? E daí? O dinheiro pode pintar, namorado é o que não vai faltar, e a amiga, esqueça. Tome um sorvete de casquinha, pegue aquele biquíni do ano passado -o único que você tem-, vá para uma praia, e, quando mergulhar, tenha a consciência de que não existem diamantes nem rubis que façam alguém mais feliz do que a sensação de mergulhar no mar.

Quando, à noite, for para a cama com sono, pense na felicidade que é botar a cabeça no travesseiro e dormir sem precisar de comprimido para esperar o sono vir; e, quando acordar e se olhar no espelho, pense em outra felicidade, que é não ter que pintar o olho, botar um blush nem fazer uma escova, pois, por menos bonita que se seja, sempre se é linda aos 25 anos.

E, se alguma coisa te aborrecer, tire da cabeça e pense: “Sou jovem, e isso ninguém pode tirar de mim”.

E viva, e sonhe, e seja feliz, porque um dia a juventude vai passar, e será uma tristeza se você não tiver aproveitado todos os minutos dela, ou os de quando tiver 30, 40, 50, 60, 70, 80 ou 90.
Para que nunca passe pela sua cabeça a pior de todas as coisas: “Eu não aproveitei a minha vida”.

Gastar com você mesma é investimento

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“Mulheres amam roupas, homens adoram carros” e começamos os esteriótipos da nossa sociedade moderna.

Mulher que entende de carro, mulher que entende de cerveja, mulher que entende de futebol. Basta uma mulher que entende qualquer coisa para olharem assustados, acharem fora do padrão, avançada, diferente e gerar um “nossa, que moderninha ela”.

Mas não basta entender, o problema é gastar. O dinheiro do homem é direcionado a investimentos, negócios, contas. O da mulher, a salão, casa, filhos, utensílios domésticos, e claro, roupas, muitas roupas.

Armário lotados, vários pares de sapatos, duas gavetas de lingeries e perfumes. Isso é que é mulher quer. É isso que nós queremos! Verdade? Queremos?

E se for?

Já foi tempo que o certo (e nunca foi certo) era ter mais livros que sapatos, que investir era só em estudos e o tempo da mulher deveria ser limpando a casa.

O dinheiro de qualquer mulher é somente dela, o que ela faz/compra/usa é exclusivamente dela, e não a faz uma mulher melhor ou pior que nenhuma outra.

Meu extrato do banco tem pós, tem curso, tem livro, mas também tem roupa, maquiagem, comida, cerveja, tem até tatuagem. E isso é normal.  Nor-mal!

É investimento!
O livro que você tanto queria ler? É investimento!
O curso que você quer fazer? É investimento!
A roupa que você achou linda e está doida pra usar? É investimento!
O novo corte de cabelo? É investimento!

Investimento nos momentos,  na alegria, nas experiências, na autoestima, no bem-estar. Se você compra o que quer e se sente feliz? É investimento!

No mundo machista onde tudo o que mulher gasta são “bobagens”, as “bobagens” dos homens são chamadas de hobbies. Tudo bem ele passar a tarde falando sobre futebol em mesa de bar e colecionar tampas de garrafas. Mas Deus me livre uma mulher gastando o tempo no salão de beleza e colecionando maquiagem. Deus me livre?

Estaremos lá

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Estamos lá, estamos bem
Passando os dias como ninguém.
De segunda a sexta o bem-me-quer ganha força,
a saudade bate e ponto pros dois.

Estamos lá, estamos quase bem
Passamos os dias sem ninguém.
Em meio a falta, e meio a carência,
o tempo vai passando
e deixamos tudo pra depois.

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Pensamentos soltos IV

Quando, numa segunda-feira de verão, você percebe que não tem nenhum crush, que não tem ninguém ocupando o seu coração (mesmo que na imaginação ou num futuro distante). Você percebe a solidão. E percebe como é bom os frios na barriga, a esperança, os planos, o amar e saber que do outro lado aquela pessoa também te quer.

O amor acontece

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O amor acontece. Uma hora ele dá as caras, quebra a porta, entra sem avisar. Ele aparece na mudança de rotina, no horário de verão, no cabelo aos ventos depois das 19h.

O amor acontece. No copo de Coca-Cola com dois canudos. Na metade da porção de batata com ketchup. Na sua mania de querer tudo do jeito certo. Na mania dela de querer tudo meio errado.

O amor acontece. No encontro no meio da semana. No ponto de ônibus. No caminho até o parque. O amor chega no meio de uma reunião. Na mensagem de bom dia. Na gargalhada depois de uma piada.

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